A exatamente um ano e três meses das eleições majoritárias e proporcionais de 2022, as movimentações políticas para ocupação de cadeiras na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados se intensificam, com os partidos buscando candidatos com reais possibilidades de votação ou de renovação de mandato. Entretanto, o cenário definitivo depende ainda do formato que a reforma política, em vias de aprovação no congresso, tomar.
Propostas como a Federação Partidária, que permitirá um agrupamento programático das legendas, a cota de cadeira para mulheres e o chamado Distritão – em que serão eleitos os mais votados – tendem a promover mudanças significativas no tabuleiro da representação legislativa.
Um dos partidos que está se articulando de maneira estruturada no Pará para concorrer de forma sólida é a Rede Sustentabilidade, presidido por Úrsula Vidal, a Secretária de Cultura do Estado e até recentemente presidente do Fórum Nacional de Secretários de Cultura. Mostrando que tem time e que tem foco no empoderamento feminino, Úrsula escalou a ambientalista, feminista e defensora dos direitos humanos Eliana Bogea como porta-voz regional da legenda. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Ouro Preto, Minas Gerais, Eliana foi a primeira Ouvidora Geral da Defensoria Pública do Pará e tem Pós-Doutorado, Doutorado e Mestrado pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da Universidade Federal do Pará.
Vale salientar que a Rede Sustentabilidade vem conquistando espaço no cenário da política nacional, graças ao trabalho sério e engajado de políticos da legenda, como a principal estrela nacional do partido, o senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito. Outra meta nacional da Rede é eleger a primeira deputada federal indígena dop país, Joenia Wapichana. Desta forma, o partido alicerça seu discurso na inarredável luta pela preservação do meio ambiente, combate à corrupção e fortalecimento da democracia.
No Pará, a Rede define sua nova executiva projetando candidaturas a deputado estadual e federal. Elson Lourinho, secretário de organização, prevê a composição de chapas completas, a busca ativa de candidatos entre quadros de outras legendas e a atração de candidaturas cidadãs. “A Rede Sustentabilidade oferece até 30% do total de vagas nas eleições proporcionais a cidadãs e cidadãos que não desejam atuar organicamente na estrutura partidária, mas que comprovadamente exercem ativismo na sociedade junto a movimentos, redes e causas sociais e ambientais”, explica.
Lourinho destaca a força eleitoral da secretária de Cultura do Pará, Úrsula Vidal, como principal ativo da legenda para atrair outros candidatos e consolidar a Rede como o partido mais apropriado para defender as pautas amazônicas no Pará. “Em 2018 com apenas 10 pessoas em sua estrutura de campanha e sem tempo de rádio e TV, Úrsula arrebatou quase 600 mil votos, dos quais 255 mil em Belém. Agora teremos base em 100 cidades, sejam diretórios, direções provisórias ou núcleos organizados. Nesse contexto, Úrsula será, sem dúvida, uma das principais estrelas das próximas eleições”, afirma o secretário da Rede.