Procurador cria factoide e atropela a Justiça para fazer peça de propaganda eleitoral.

O Procurador-Geral de Justiça, nomeado duas vezes pelo condenado e inelegível ex-governador Simão Jatene, extrapola suas funções e tenta criar factoide político-eleitoral ao fazer um novo ataque que nada tem a ver com Justiça. Não houve prejuízo financeiro ao Estado.

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Governador reafirma compromisso com transparência na compra de respiradores e total apoio às investigações.

O governador Helder Barbalho atuou com firmeza para que a empresa responsável pelos respiradores devolvesse todo o recuso aos cofres do Estado. Também em atuação firme, o governador suspendeu a compra das cestas básicas. Onde sempre deixou claro em defender os recursos públicos e está provando isso na Justiça.

O procurador revela dois pesos e duas medidas ao ignorar, por exemplo, as acusações de corrupção da polícia em relação ao seu cunhado, o ex-secretário de Saúde de Belém da gestão de Zenaldo.

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Mais ainda: não possui isenção necessária para atuação no cargo, já que sua esposa é funcionária da Prefeitura de Belém e foi cedida pelo prefeito Zenaldo ao Tribunal de Contas dos Municípios. Tal aparelhamento do Ministério Público Estadual é inédito, inadmissível e nocivo à democracia e independência entre os poderes.

Ou seja, apesar de o PGJ saber que seu ato é inócuo para efeitos processuais, mesmo assim age se prestando ao papel de fantoche do grupo político adversário ao atual governador para uso político partidário da medida como factoide às vésperas das eleições municipais.

Ocorre que o PGJ deveria agir como fiscal da lei contra uso abusivo de instituições públicas que interfiram na vontade do eleitor e no resultado da votação. Agindo assim, servindo à finalidade eleitoral de um grupo político partidário, quais as consequências para a instituição Ministério Público quando passarem as conveniências de plantão?

Pelo que se vê, ao chefe do MP do Pará pouco importa que seja inútil como ato judiciário a ação assinada, assim como lhe são indiferentes os efeitos desastrosos que essa utilização vergonhosa possa causar na reputação da instituição que jurou defender, respeitar e pautar seus atos para atender aos fins constitucionais.

O procurador-geral de Justiça Gilberto Martins Valente desacredita o MP do Pará, infelizmente!

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