Movimentações, ensaios e meneios próprios da insegurança que reina nos arraias tucanos agitam os bastidores da sucessão municipal. Até Márcio Miranda, derrotado nas urnas em 2018, foi especulado como opção do DEM em Belém para encarar a eleição, embora se mantenha em silêncio devido não ter residência eleitoral na capital. Outro que se lançou foi Cássio Andrade (PSB). Ontem, veio à tona um nome que já circulava anteriormente: Thiago Araújo (Cidadania), cuja carreira depende dos poderes nada republicanos do pai, lançou o nome de Simão Jatene. Como o ex-governador está fora da disputa, oferece-se como alternativa.
O trio vai se engalfinhar com o infatigável Mauro Freitas, presidente da Câmara de Belém e cúmplice do Prefeito na montoeira de medidas impopulares aprovadas na Casa. Aos mais próximos, Zenaldo tem externado dúvidas crescentes, reclamando da falta de densidade eleitoral do naipe de pré-candidatos disponíveis. Não admite, porém, nem por sonho, considerar a hipótese de cacifar Simão Jatene, a quem detona abertamente como preguiçoso e desagregador. O fato é que as indefinições refletem o esgarçamento do PSDB após a vitória de Helder em 2018. Pelo visto, tá preste a se repetir o mesmo rebuliço da eleição passada no ninho.
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